sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Caça ao tesouro.

Assistir a um filme em casa é uma verdadeira caça ao tesouro.
Primeiro tente encontrar o filme que você acabou de pegar e não se lembra onde colocou. Após várias buscas você finalmente o encontra em algum realmente muito fácil.
Segundo, após colocar o DVD e ligar a TV inicia-se a caça ao controle, e lembre-se, a bagunça da escrivaninha é bom lugar para começar.
Bom filme.

sábado, 15 de novembro de 2008

Gato molhado

Haru, um adorador de banhos.

terça-feira, 4 de novembro de 2008

O sorriso se apagou
a vela acendeu
flores caiam murchas
a velha cantava uma música triste
era época do Natal.

O sol castigava o solo
o vento mal tinha vontade
o balanço não mais era usado
os sinos tocavam distantes
a cidade partia.

Finos cacos caiam no chão
Sete anos de má sorte
é o que diz os superticiosos

mas porque não
passar embaixo de uma escada
talvez te leve a outra aurora.

Beatriz Galrão

terça-feira, 21 de outubro de 2008

O sorriso da graxa


Os galhos balançavam com o vento do outono, caiam no chão as folhas secas, fazendo uma nova camada de piso, que a cada passo dos transeuntes produziam barulhinhos de coisas partindo. O Navio que iria zarpar começou a puxar a âncora, e antes que fosse tarde demais, o menino que era perseguido por ter roubado uma maçã e três pêras, pulou no navio e virou-se sorrindo para o vendedor, que acenou desejando-lhe boa viagem.

domingo, 12 de outubro de 2008


As fitas que prendiam as tranças

quando atiradas pela torre

foram cortadas e transformadas

em janelas.


sábado, 6 de setembro de 2008


As patas mágicas com o grande prêmio de ouro, um ovo de chocolate que nunca comeria.

quinta-feira, 31 de julho de 2008


A rejeição dói
fere, arranha, machuca.
No momento você apenas
procura algo tão simples,
e tão complicado,
tão cheio de armadilhas,
de escolhas.
Mas uma hora o trem te atropela
a partida acaba,
o que você buscou vira algo insignificante
por enquanto, viva,
eu,te deixo,
digo adeus aos problemas,
e que não sofrerei mais.
A família é realmente algo inexplicavelmente
doloroso.

quarta-feira, 23 de julho de 2008

Vida

E quando o fim do mundo chegar,
acabou.
É tão ridículo imaginar
tudo
mas tudo mesmo
talvez não importe mais.
Você faz aquela coisa
que provavelmente mudaria o mundo
em sua opinião,
mas de que adianta?
Ou aquelas coisas importantes pra você
que briga por algo extremamente banal
e perde um grande amigo,
para só mais tarde perceber
não era bem assim.
Deixa aquele seu amigo muito importante de lado
para correr de um que sumirá da vida
dias depois.
E quando reparar
vai ser tarde demais.
Isso é um adeus
ou você vai notar?

Beatriz Galrão

quarta-feira, 25 de junho de 2008

Filhotes de Dara.

Primeira e única ninhada de Dara.

quinta-feira, 12 de junho de 2008

Nois na fita



Em homenagem a Ninha, Polly, Xell, Tati, Mily, Manu e Hinas.

terça-feira, 10 de junho de 2008

Gata.

O suspiro da noite

A gata pulou para o telhado da casa ao lado, quase caiu, sua pata estava machucada. No dia anterior, quando seguia o rapaz, daquela mesma casa onde a dita cuja estava no telhado, havia brigado com um gato de rua.
Fazia algum tempo que a gata estava indo a casa do rapaz.Ela tinha sua própria casa, mas aquela casa era um lugar místico, claro que a gata não sabia disso, apenas gostava de visitar a casa.
A janela da cozinha estava aberta, como sempre. Ela adentrou a cozinha. Havia um peixe frito em cima da mesa. A casa estava silenciosa, todas as luzes estavam apagadas. A gatinha subiu as escadas até o quarto, o rapaz dormia. Subiu em cima da cama e se aninhou junto ao peito dele, estava tão quentinho.
O rapaz abriu os olhos e viu sua amada Sophie, na forma de gato, ao seu lado dormindo. Apesar de que ela não devia se lembrar dele na forma de gato, ela sempre saia da casa dela e aparecia a noite para visitá-lo.
-Boa noite, Sophie. – Ele falou alisando os pelos da cabeça dela.
-Miau! – Respondeu-lhe a gata.
Ele carregou-a e foi andando até a biblioteca, ainda fazendo carinho nela.
-Hoje eu vou tentar outro feitiço. - Ele a colocou sobre a mesa. – Espero que dessa vez funcione, não agüento mais vê-la sem poder te abraçar.
-Miau.
A gata sentou-se na mesa e ficou observando o rapaz falar algumas palavras que ela não entendia. Ele se aproximou dela e colocou uma flor vermelha em sua frente, e tocou o focinho dela.
- Volte pra mim, por favor.
A gata começou a se transformar. Seu corpo ficou esbelto e esguio com apenas os cabelos negros que iam até a cintura, ondulados e brilhantes, tapando seus seios. Os olhos verdes acinzentados, agora, muito parecidos com os de gatos.
- Bem-vinda de volta.
-Obrigada – Ela sorriu.
O rapaz a abraçou e deu-lhe um beijo, já não agüentava mais de saudade.