quarta-feira, 4 de novembro de 2009
domingo, 1 de novembro de 2009
quarta-feira, 28 de outubro de 2009
Robin Hood
"-Quem és, amigo, que paras um viajante dessa maneira numa estrada de Sua Majestade? - Perguntou o cavaleiro.
- Essa é uma questão difícil de responder - disse Robin. - Um homem me chama de bondoso, outro me chama de cruel; este me chama de bom, honesto e amigo, enquanto outro diz que sou um patife e ladrão. Na verdade, o mundo possui tantos olhos para encarar um homem quantas pintas tem um sapo; assim, qual o par de olhos que se volta para mim depende inteiramente de cada um. Meu nome é Robin Hood."
Pyle, Howard. As aventuras de Robin Hodd. Martin Clare, 2009.
- Essa é uma questão difícil de responder - disse Robin. - Um homem me chama de bondoso, outro me chama de cruel; este me chama de bom, honesto e amigo, enquanto outro diz que sou um patife e ladrão. Na verdade, o mundo possui tantos olhos para encarar um homem quantas pintas tem um sapo; assim, qual o par de olhos que se volta para mim depende inteiramente de cada um. Meu nome é Robin Hood."
Pyle, Howard. As aventuras de Robin Hodd. Martin Clare, 2009.
segunda-feira, 5 de outubro de 2009
domingo, 30 de agosto de 2009
Avós
Minha avó das mãos tremulas conta histórias com a voz baixinha, quase um sussurro secreto.
Minha avó das mãos finas conta histórias alto para que todos possam ouvir.
Minha avó das mãos rechonchudas conta histórias sempre exclamando "ah menina!".
Minha avó das mãos tremulas costura almofadas.
Minha avó das mãos finas costura livros.
Minha avó das mãos rechonchudas costura botões.
Vó Irá.
Tia Artemis, meu pai e minha avó Leonor.
Vó Emília.
Minha avó das mãos finas conta histórias alto para que todos possam ouvir.
Minha avó das mãos rechonchudas conta histórias sempre exclamando "ah menina!".
Minha avó das mãos tremulas costura almofadas.
Minha avó das mãos finas costura livros.
Minha avó das mãos rechonchudas costura botões.
Vó Irá.
Tia Artemis, meu pai e minha avó Leonor.
Vó Emília.
sábado, 15 de agosto de 2009
Tarde de sol
Esses dias o tempo tem passado que eu nem vejo. Torci o joelho, passei dois dias sem sair da cama, e quando eu vejo, lá se foi a tala e a mordomia. O joelho ainda não está ótimo, mas já deu para ir aproveitar a tarde com as cadelas e o gato habitantes da casa. Se eu fosse Alice, iria tomar chá com a Lebre e o Chapeleiro.
terça-feira, 14 de julho de 2009
quinta-feira, 2 de abril de 2009
Haru chegou com um mês, um pequeno gato e logo mostrou para o que veio ao mundo. A primeira coisa que fez foi dormir:
Porém, logo Bicho descobriria que sua almofada não é tão confortável quanto uma cama.
Haru também gosta de cadeiras, principalmente daquelas em que alguém acabou de levantar, deixando o lugar quente.
Gato dorme em qualquer lugar, queria ter vida de gato, e viver nos sonhos mais lindos e fantasiosos, ou pelo menos poder descansar numa bela manhã de segunda.
Porém, logo Bicho descobriria que sua almofada não é tão confortável quanto uma cama.
Haru também gosta de cadeiras, principalmente daquelas em que alguém acabou de levantar, deixando o lugar quente.
Gato dorme em qualquer lugar, queria ter vida de gato, e viver nos sonhos mais lindos e fantasiosos, ou pelo menos poder descansar numa bela manhã de segunda.
quarta-feira, 11 de março de 2009
O rosto da janela
Olhou a janela novamente, seu rosto estava petrificado, a mulher que virá já não estava mais lá. Respirou fundo, fechou os olhos. Virou para o quadro branco, tentou prestar atenção na aula. Não conseguiu, o rosto pálido ainda lhe vinha á mente.
Olhou a janela novamente, a mulher estava ali sorrindo. Sentiu o sangue fugir do corpo. Baixou a cabeça e ficou segurando-a com as mãos. A porta bateu, o professor foi no corredor ver quem era, voltou comentando a estranheza de não haver ninguém no corredor.
Olhou a janela novamente, a mulher lhe chamava. Sentiu a boca ácida, sentiu uma mão no ombro, o corpo todo estremeceu, era apenas um colega perguntando como estava. Saiu um sim entre os dentes e o vômito. O cabelo foi colocado para traz enquanto o líquido jorrava pela boca aberta, pedaços de maçã caiam no chão junto com o suco que ela tomara de manhã.
Olhou a janela novamente. A mulher sorria e continuava a chamar. Levanto-se trôpega, andou cambaleante, ouvia alguém chamá-la, devia ser aquele mesmo colega que lhe afastara o cabelo do vômito. Continuou o percurso trêmula, sentia o gosto amargo ainda na boca. Abriu á janela, a mulher ainda estava lá, a sorrir e chamar. Subiu na janela, sentiu mãos quentes tocarem as suas, tentando puxá-las, nem se importou, e de nada adiantou tentarem. Pulou para mulher cujos frios braços estavam estendidos.
Olhou a janela novamente, e sorriu.
quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009
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